Pai de filha única, agora com 4 anos, tenho me preocupado em como educar minha filha da melhor forma possível, e de acordo com meus princípios morais, de modo a não repetir padrões punitivistas, tão arraigados em nossa sociedade. Um dos princípios que prezo é justamente a defesa de uma cultura de não-violência. Mergulhados que somos em uma cultura da punição, entendo ser difícil obter respeito, compreensão e apoio daqueles que advogam a palmada educativa ou o chicote nas costas dos filhos, conforme nos diz o sagrado livro, como forma única de educar.. Em seu livro Limites sem trauma, com mais de 90 edições, a educadora Tania Zagury desconstrói isso e esclarece as razões da ineficácia e irrazoabilidade do uso de palmadas e castigos na educação de crianças e adolescentes. De forma bastante didática, a autora discorre em pouco mais de 100 páginas sobre alternativas mais eficazes e legítimas para promover a educação dos infantes de modo a construir relações de afeto e confiança, em vez de favorecer sentimentos de raiva, medo, angústia e rejeição. É leitura obrigatória para pais e professores.

Comentários
Postar um comentário